Paulo Bento diz que há bufos no balneário do Sporting. Já oiço alguém dizer: se o futebol português sempre fedeu, o cheiro tinha de vir de algum lado. Mas, ironias à parte, compreendo a indignação de Bento. Segundo ele, não se trata de uma fonte jornalística - fontes, para si, só a Luminosa -, mas sim de um bufo. Perante a gravidade da suspeita, só posso solidarizar-me com Bento. No seu lugar, e como sportinguista, também não admitiria aves raras no balneário. Isto se ele se está a referir à ave de passerelle do Miguel Veloso (bufo: ave semelhante à coruja, de acordo com o dicionário on-line Priberam). Porque se é uma alusão à delacção, aí o animal deveria ser outro - o chibo. Mas, se não me falha a memória, esse bicho é uma espécie de Bigfoot leonino, pois se muitos têm afirmado a sua existência, todos desconhecem a sua proveniência.
Enfim, impossibilitado de dar um murro no bufo, Bento veio a público dar um murro na mesa, com tranquilidade.
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