segunda-feira, 30 de junho de 2008

Da fruta (nem cheiro)

Afinal, não vai haver fruta para ninguém. Lamentavelmente, o juiz de instrução criminal do TIC do Porto não parece privilegiar a fruta na sua dieta alimentar, pelo que não vai submeter Pinto da Costa a julgamento no "Processo da Fruta" em que, de acordo com o MP (ou com a interpretação que Maria José Morgado fez das escutas telefónicas efectuadas ao presidente do FCP, no processo "Apito Dourado"), o Papa do Futebol nacional é escutado a tratar da dieta do árbitro Jacinto Paixão com o empresário António Araújo, na véspera duma partida FCP-Estrela da Amadora que o árbitro haveria de conduzir.
Segundo o JIC, o confronto do teor da conversa havida entre Pinto da Costa e Araújo com o depoimento de Carolina Salgado não lhe permitiu concluir que os escutados haviam acordado a contratação de prostitutas para o árbitro Paixão, ou seja: a conversa sobre a fruta foi, processualmente falando, infrutífera.
Inconformado, o MP já revelou que vai recorrer da fruta.
De Pinto da Costa, por sua vez, é de presumir que, tão depressa, não irá comer ou sequer recomendar fruta a quem quer que seja, pois, depois da overdose de vitamina C que foi Carolina Salgado, fruta só se for fruta-pão.

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