Esta manhã, durante 14 minutos, o sul do país esteve sem electricidade. Tivesse o "apagão" ocorrido à noite e, a avaliar pelos diagnósticos ontem efectuados no debate do Estado da Nação, muitos dos alentejanos e algarvios (os de berço e os de adopção) teriam certamente pensado que era desta que alguém resolvera fechar a porta do país - sem que se esquecesse de apagar a luz.
Segundo o comunicado da REN, a quebra deveu-se a "ensaios realizados na sub-estação de Sines", no âmbito "do reforço da Rede Nacional de Transporte do Algarve", em construção - que, ainda segundo a REN, será uma "auto-estrada de energia que duplicará a capacidade energética e criará maior segurança e fiabilidade no abastecimento".
Para quem privou, durante 14 minutos, alguns milhões de portugueses de ver os programas da manhã do Manuel Luís Goucha e da Fátima Lopes e garantiu a milhares de trabalhadores uma pausa prolongada para café, só por ironia poderá falar em fiabilidade.
Mas o pessoal que nos dá a luz (salvo seja) é assim, uns pândegos: ora nos põem a pagar os calotes dos que querem electricidade ao preço da chuva, ora nos deixam às escuras - e à merçê da perícia do tipo do urinol imediatamente ao lado - num mictório de hipermercado!
1 comentário:
Ó Pálios pá, e a cena do bairro da Fonte pá, não dizes nada pá, olha, hoje vi, as tais situações esporádicas como tu dizes, um ciganinho a levantar 1.500 Euros de rendimento Social de Inserção pá, Segunda Feira segue uma cartinha para a Procuradoria Geral Da República, a ver se alguém começa a pôr o dedo na ferida pá.
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