Sá Fernandes, o nosso activista da moralidade urbanística, afinal, ainda mexe. Em jeito de prova de vida, vem agora informar os lisboetas que vai propor à câmara da capital, onde é vereador do Ambiente, o apoio à criação do museu de África.
Depois da odisseia do túnel do Marquês, da novela do caso Bragaparques, da anedota eleitoralística de pôr o munícpio a comercializar bivalves pescados no Tejo e do tiro de pólvora seca ao restaurante de José Miguel Júdice, Sá Fernandes resolveu agora abraçar a causa da multiculturalidade, pondo o município com a melhor situação financeira do país - e as árvores e os jardins e os monumentos e o edificado mais descuidados - a patrocinar um museu de África.
A continuar assim, muito em breve, eu mesmo, enquanto munícipe alfacinha, irei propor em Assembleia municipal a criação do museu Sá Fernandes, que será uma combinação de ferro-velho com museu do bizarro.
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