Depois de ter escrito que Alípio Ribeiro lá se aguentara à frente da PJ, eis a queda. Juro que nada a tive a ver com a saída do Director da PJ. O mesmo não se poderá dizer do próprio, que parece tudo ter feito para cair.
Como habitual, há sempre quem venha dizer que se devem tirar ilacções do consulado de Alípio Ribeiro. Mas parece-me que são antes confirmações que se devem retirar. A confirmação de que um director da PJ deve guardar para consumo interno as ideias e opiniões que tem para e sobre a PJ. A confirmação de que a avaliação de condutas e procedimentos internos não se devem fazer frente às câmeras. A confirmação de que a PJ é, de facto, uma instituição corporativamente organizada - em que o sindicado é o interluctor mediático privilegiado. Mas, acima de tudo, a confirmação de que um ministro da Justiça que segura um director como Alípio Ribeiro não merece ser segurado.
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