segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O radar

É sempre difícil estabelecer com rigor onde começa a inevitabilidade e termina a previsibilidade. Principalmente perante tragédias de origem natural como as vividas este fim-de-semana na Madeira. Mas quando vemos e ouvimos um especialista madeirense denunciar em directo na televisão que a aquisição atempada de um radar para a ilha teria, provavelmente, permitido prever com algumas horas de antecedência a catástrofe e, desse modo, evitar algumas das mortes, perguntamo-nos com que cara se apresentam José Sócrates e Alberto João Jardim perante familiares enlutados...A José Sócrates, ser-lhe-á fácil afivelar a expressão sofrida permitida pelas cólicas políticas que vai sentindo actualmente; Jardim, é possível que se apresente de bombo e cartola carnavalesca, apelando ao povo madeirense para não dramatizar, não vá afugentar o turismo.

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