A avaliar pelo voluntarismo e discricionariedade com que, nos últimos vinte anos, se distribuiram fogos municipais em Lisboa, parece-me profundamente injusto continuar a acusar ex-autarcas como Jorge Sampaio, João Soares ou Santana Lopes, de nada terem feito para combater a desertificação da capital. Quando muito podemos acusá-los de, no furor da sua generosidade habitacional, terem talvez descurado a tão propalada necessidade de promover a fixação de jovens na cidade, pois, a considerar a faixa etária daqueles a quem, ao longo dos anos, foram alegadamente atribuídos fogos municipais (a fadista Anita Guerreiro, a actual Vereadora da Acção Social da autarquia, o jornalista Baptista-Bastos etc.), e teremos que conceder aos críticos que, se quando um jovem precisa de casa tem de ir ao BES, quando é um cota a precisar, vai - ou pelos menos ia - à Câmara de Lisboa.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
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