Joana Amaral Dias bem que podia pôr-se à janela a cantar a velha canção: todos me querem e eu não quero ninguém... Depois do idílio com o BE - a quem temos de agradecer o serviço prestado à extensa minoria dos heterosexuais apreciadores de louras portugueses -, veio a "facadinha" com Mário Soares e a zanga e o subsequente divórcio do BE. Livre e politicamente desimpedida, Joana Amaral Dias não precisou pestanejar duas vezes para o PS, por via (telefónica) do solícito e auto-presumido amigo pessoal (querias!) da visada, secretário de Estado Paulo Campos, palpar terreno, ou em terminologia mais politicamente correcta, "indagar" da disponibilidade da miúda gira da política nacional para um namoro sério, com direito a dote na forma de lugar garantido no Parlamento.
Vendo-se associada a uma nada confortável variação da mais velha profissão do mundo aplicada à política, Joana Amaral Dias veio expor a já ampla careca do secretário Campos e recolheu-se a um casto silêncio - talvez só quebrado para cantar: todos me querem e eu não quero ninguém...
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