Quando se muda de país, nem sempre o pudor vai atrás.
A frase, de Flaubert, já conta mais de cem anos, mas podia ter sido escrita hoje. Basta observarmos o trânsito dos nossos emigrantes pelas nossas zonas balneares para o verificarmos. Não faltarão Mercedes luxemburgueses, Audi suiços e monovolumes Volkswagen alemães estacionados nos passeios ou descontraidamente parados em segunda fila, enquanto as petites Giseles e os petites Nicolas lambem gelados na esplanada.
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