Ao fim de 50 anos, Fidel Castro veio (finalmente) reconhecer que o sistema económico cubano já nem a Cuba serve.
A declaração, feita em entrevista a um jornalista norte-americano (da revista The Atlantic), presta-se a múltiplas interpretações - consoante o quadrante político em nos situemos: para os apreciadores de t-shirts de Che Guevara, El Comandante está a ser vítima de Alzheimer; para os que não dispensam Cuíbas, Montecristos e Habanos, é o mea culpa do velho revolucionário.
Parece-me, contudo, que o velho sabe mais do que isso. Sabe, por exemplo, que a "abertura" económica lentamente implementada pelo seu mano Raul não agrada aos velhos ex-barbudos da ortodoxia cubana, pelo que há que o escoltar en el camiño.
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