Depois do "animal feroz" e da "fera amansada", José Sócrates apresentou ao mundo a sua mais recente faceta: a de candidato a actor dramático.
Quem assistiu ao discurso do primeiro-ministro no Fórum Novas Fronteiras, rodeado de juventude num verdadeiro platô, terá de admitir que temos ali um actor shaekpeariano: o dominínio da expressividade física, o dramatismo do registo vocal, a estudada espontaneidade, não deixam margem para dúvidas.
Na permanente penúria em que vive o teatro clássico nacional, talvez se tenha ali apresentado um novo cabeça-de-cartaz para toda uma época no D. Maria II. A partir de Outubro, talvez...
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