Contrafeito, Cavaco Silva lá teve de separar legislativas e autárquicas. Entalado entre o oportunismo partidário e a imparcialidade presidencial, o nosso PR optou por atender ao primeiro para salvar a segunda.
Não há-de ser nada: em finais de Setembro, com o stress do reinício das aulas, as depressões pós-férias e as contas bancárias a zeros, os portugueses estarão em perfeitas condições anímicas e cívicas para escolher o Governo que querem para os próximos quatro anos. E com a abnegação cívica que nos caracteriza, em Outubro lá estaremos todos outra vez, a enfiar o papelinho na urna (designação que não poderia ser mais adequada), para eleger mais umas quantas dezenas de autarcas.
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