quinta-feira, 21 de maio de 2009

A (falta de) resposta de Espinho

Maria de Lurdes Rodrigues acha que "não houve resposta pronta" para o caso "execepcional", de "grande desiquilibrio" da stôra de Espinho.
Temos de admitir que tem razão.
Com efeito, a conhecermos como conhecemos, dum passado recente, a capacidade de resposta de boa parte dos nossos adolescentes ao desempenho dos professores na sala de aula (e fora dela), é de facto espantoso como é que aquela "professora" (com aspas duplas, ou triplas) não mereceu uma reacção mais participativa por parte daquela tão extraordinariamente passiva turma. É que, afinal, não é todos os dias - presumo eu - que os nossos jovens ouvem uma professora sua dissertar sobre "linguados" ou cuequinhas molhadas pela manhã; principalmente quando era suposto que, em matéria de educação sexual, as competências da "professora" em questão só lhe permitissem discorrer sobre os trágicos amores de El-Rei D. Pedro e Dona Inês de Castro.

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