Nesta época, é costume sermos assaltados pela pergunta onde vais passar o Fim de Ano? Nunca foi interrogação que me tomasse muitos minutos de espírito. Em regra, passo a fronteira invisível (ou risível?) entre o ano velho e o novo em casa - na minha ou de amigos. Nunca teve, para mim, especial significado a chamada passagem de ano. Não me empoleiro nas cadeiras nem degluto as doze passas, muito menos costumo aproveitar a ocasião para testar a resistência das panelas e dos tachos (e dos ouvidos) lá de casa. E nunca me passou pela cabeça desatar a disparar uns quantos zagalotes à varanda (mais por não ter com que os disparar, do que por não ter quem atingir). Mas, este ano, se já não tinha grandes dúvidas sobre para onde ir comemorar a chegada de 2009, tenho agora pelo menos uma certeza: não me convidem para emborcar champanhe e devorar passas, sentado numa sala de urgência hospitalar. Nem que me engasgue com as passas ou leve um tiro de rolha da garrafa de champanhe!
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