Na opinião do líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, os animais em geral e o seu cão em particular não são merecedores da titularidade de direitos porque não sabemos o que sentem ou, até, se sentem alguma coisa.
A avaliar pela simplicidade do raciocínio e ninguém diria que o dr. Rangel é tido por ser um dos mais brilhantes jovens juristas portugueses.
Não sei se o jurista Rangel usa na sua actividade de jurisconsulto da mesma lógica da batata, mas sei que, perante a tacanhez e a obtusidade de espírito revelada na sua entrevista desta semana ao Sol, prefiro não saber o que pensa o dr. Rangel do reconhecimento hoje praticamente universal dos direitos dos menores, afinal, ainda hoje não se sabe, por exemplo, o que sente ou como sente uma criança de dois anos...Ou o que pensa da Constituição garantir aos incapazes e até aos interditos o direito à vida, à integridade física..., afinal, nunca se sabe o que vai na cabeça dum demente, dum doente mental profundo...
1 comentário:
Comparar um cão a uma criança ou um deficiente mental é, de facto, esclarecedor......
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