Não há limites para o sensacionalismo jornalístico. "Cândida Almeida admite chamar Sócrates", titula o site PortugalDiário. Incauto, o leitor sedento de indignações, logo procura a suspeita, o indício inculpante do ditador Sócrates. No entanto, nada mais encontra que o óbvio: "Se não houver suspeitas, não se interroga. Se houver suspeitas, obviamente, podemos ouvi-lo porque todos os cidadãos são iguais perante a lei", escreve-se no mesmo site, citando declarações da responsável do DCIAP.
Valha-nos a seriedade e a elevação com que a procuradora-geral adjunta Cândida Almeida nos vai habituando no desempenho das suas funções. Dignidade, coragem, lucidez e competência, eis algumas das características que traçam um perfil de magistratura. E dispensam equipas especiais, frases bombásticas e excessos de protagonismo.
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